A vida eterna é somente para os vitoriosos

 

  Ronei Marques do Carmo, criador deste site, Ex-Instrutor e Ex-diretor associado 

 

No Clube de desbravadores Valdenses a instrução de Ordem Unida, Orientação, e Primeiros Socorros foi iniciada sob responsabilidade do instrutor de desbravadores Ronei, que é casado e tem 29 anos de idade; formado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e Policial Militar da Policia Militar de Mato Grosso do Sul, integrava o quadro de líderes dos Valdenses desde março de 2011, desligou-se em julho de 2012. Juntamente com os demais líderes do clube Valdenses está realizando o cartão das classes agrupadas. 

 

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Clube  de Desbravadores Valdenses                                                      


O Clube de desbravadores Valdenses adverte:


1°   A DSA da Igreja Adventista do sétimo dia convencionou que seu clube de Desbravadores deverá obedecer a ordem unida padrão da força superior militar do país onde esteja em atuação, por este motivo o Clube de Desbravadores no brasil segue as diretrizes de ordem unida do Exército Brasileiro. Não obstante, os desbravadores não prestam continência à ninguém.
 

2°   Por mais que o início do deslocamento de qualquer formação seja iniciada no pé esquerdo, a batida do bumbo deverá ser realizado juntamente com a batida do pé direito.
 

3° Desbravadores em formação “a pé firme”, ao comando de olhar à direita “TODOS” da formação devem girar a cabeça na direção ordenada, e não apenas os que não estão na testa ou na primeira fileira da direita, como ocorre em formação que esteja em deslocamento. Em marcha a testa e a primeira coluna da direita não realizam o movimeto pra impedir que o perfeito alinhamento e cobertura se desfaçam diante da autoridade, algo que não é necessario em formação a pé firme, pois o alinhamento e cobertura permanessem inalterados, haja vista a formação estar na posição de sentido.
 

4° Ao realizar o movimento de “meia volta” em marcha, não se deve juntar os dois pés quando se está na nova direção e romper marchar com o pé esquerdo, ao invés disso, ao receber  o comando de “meia volta”  o desbravador deverá dar um passo adiante com o pé direito, girando sobre a planta dos pés, já dando um passo adiante na nova direção com o pé direito. (bate, gira, e sai: bate o pé direito à frente, gira sobre a planta dos pés pela esquerda, e sai com o pé direito na nova direção.)

 

Não se destaca a batida do pé esquerdo quando em passo ordinário, antes as batidas dos pés devem ser na mesma intensidade, com a pena, se assim não for, de a apresentação de ordem unida perder toda a elegância. 

 

 


Ordem Unida

1 –OBJETIVOS E BENEFÍCIOS

- Fisicamente- Reconhecido como um excelente exercício físico;
- Ajuda a desenvolver a coordenação dos movimentos do corpo.
Mentalmente
- Desenvolve a confiança em habilidades de liderança;
- Estimula a mente a dar e receber ordens.
Psicologicamente
- Encoraja um sentimento de trabalho em grupo;
- Desenvolve a qualidade inerente de autocontrole e disciplina;
- Promove automático desempenho de obrigações sob quaisquer circunstâncias;
- Produz resposta instintiva ao controle e estímulo dos líderes.
Ordem – conveniente disposição dos meios para obter o fim, arranjo, modo.
Unida – que se uniu, junto ligado, uniforme, que só tem uma forma.
O instrutor da ordem unida, deve observar os seguintes pontos:
1-   Quando parar ou andar manter a posição ereta;
2-   Explicar os movimentos e dar as ordens exatas;
3-   Demonstrar com precisão os movimentos para todos do agrupamento;
4-   Dar as ordens distintamente, com devido volume, cadência e energia, usando o diafragma;
5-   Ser paciente, cortês e sério, nunca “ridicularizando” um erro cometido;
6-   Buscar a precisão com perfeição;
7-   Corrigir imediatamente os erros;
8-   Nunca tocar na pessoa quando esta estiver em forma;
9-   Antes de mencionar o nome da pessoa, fazer a pergunta, assim não precisará perder tempo, pois todos já estarão prontos;
10-    Dar freqüente descanso.

 

2 – ORDEM UNIDA E DISCIPLINA


A disciplina é uma das  forças principais de um Clube de desbravadores(sem mencionar o lado espiritual), é o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma educação apropriada. Ela é a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do superior.
Exercícios que exijam exatidão e coordenação mental e física, ajudam a desenvolver a disciplina. Estes exercícios criam reflexos de obediência e estimulam os sentimentos de vigor da corporação de tal modo que toda a unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse uma só pessoa.
A Ordem Unida não tem somente por finalidade fazer com que o grupo se apresente em público com aspecto enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos expectadores, mas, principalmente, a de construir uma verdadeira escola de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que, em circunstâncias críticas, as unidades que melhor se portaram foram as que se destacaram na Ordem Unida. Assim, deve ser ministrada com esmero e dedicação, sendo justo que lhe atribua alta prioridade junto aos demais assuntos de instrução.


3 – ORDEM UNIDA E CHEFIA
 

Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar a interação necessária entre o chefe e os comandados. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação do desbravador na chefia. É comandando que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores, propiciando ainda o desenvolvimento da capacidade de observar e estimular a unidade.
 

4 – COMANDOS BÁSICOS
 

Coluna – um atrás do outro.
Distância – espaço entre dois desbravadores.
Fileira – desbravadores colocados na mesma linha (um ao lado do outro).
Fila – mesmo que coluna.
Intervalo – espaço entre dois membros na mesma fileira (normal= 80cm e especial= 25 cm)
Alinhamento – é uma fileira alinhada, voltada para a mesma direção.
Cobertura – um exatamente atrás do outro voltados para a mesma direção.
Cerra fila – é o Conselheiro, o último da unidade.
Homem base – quando não houver especificação, será sempre o da direita do pelotão e por ele guia-se a marcha, a cobertura e o alinhamento. Fica a testa da coluna base.
Coluna base – é a unidade que está à direita do grupamento.
Formação – é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna.
Cauda – é o último elemento de uma coluna.

Profundidade – é o espaço compreendido entre o primeiro e o último elemento de qualquer formação.
Frente – é o espaço, em largura, ocupado por uma tropa em linha ou coluna.
Escola ou Grupamento – é um grupo constituído para melhor aproveitamento da instrução. Seu efetivo, extremamente variável não depende do previsto para as diversas formações regulamentares.


5 – COMANDO E MEIOS DE COMANDO


Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios:
- Voz          – Gesto            – Corneta         – Apito
Vozes de comando
É a maneira padronizada, pela qual o instrutor de uma fração exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível pois permite execução simultânea e imediata.
As vozes de comando contam geralmente de:
• Voz de advertência – é um alerta que se dá ao grupamento, prevenindo-a para o comando que será enunciado. Exemplos: “ PELOTÃO! ou DESBRAVADORES! ou ATENÇÃO!”.
• Comando propriamente dito – tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!, ACELERADO!, CINCO PASSOS EM FRENTE! MEIA VOLTA!”. É necessário que o instrutor enuncie os comando de maneira enérgica, definindo com exatidão o momento do movimento e dando o tempo suficiente para realizar este movimento, ficando o grupamento em condições de receber a voz de execução.
• Voz de execução – determina o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. Ela deve ser curta, viva enérgica e segura. Tem de ser mais breve que o comando propriamente dito e mais incisiva. Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona, é aconselhável um certo alongamento na enunciação da sílaba inicial, seguido de uma enérgica emissão da sílaba final Exemplos: “CO-BRIR!, VOL-VER!, DES-CAN-SAR!”.
Quando, porém a tônica da voz de execução cair na penúltima sílaba, é imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!, AL-TO!, EM FREN-TE!, OR-DI-NÁ-RIO!”.

Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.
As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida à pratiquem individualmente, antes de comandarem uma tropa.
Comando de Ordem Unida por Gestos
O Comando por Gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, ou qualquer outra circunstâncias não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tropa a pé, são os seguintes:
• Atenção – levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por estes. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braço direito até a vertical; o instrutor da fração baixa o braço e inicia a transmissão da ordem.
• Alto - colocar a mão direita aberta, dedos unidos, à altura do ombro com a palma para frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical.
• Diminuir o passo – da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo.
• Apressar o passo (acelerado) – com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente.
• Direção à esquerda – em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à altura do ombro e faze-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva.
• Em forma – da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marcha ou do ponto para o qual deverá ficar voltada a frente da unidade.
• Coluna por um (ou por dois) – na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso de coluna por dois).

 

Comando por Corneta


Os toques de corneta serão empregados de acordo com o respectivo MANUAL DE TOQUES.
Quando uma unidade atingir certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida com os comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiariza-los com os toques mais simples, de emprego usual.

 

Comando por Apito


Os comando por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os juvenis deverão ser alertados sobre quais movimentos e posições serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempo.
* Atenção – estando a fração fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o instrutor à espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retomarão a posição de descansar.
* Apressar o passo (acelerado) – silvos curtos repetidos, utilizados durante os exercícios de vivacidade, entrada em forma e outras situações em que o desbravador deva atender a um chamado com presteza.


6 – EXECUÇÃO POR TEMPOS
 

Todos os movimentos poderão se subdivididos e executados em partes ou tempos. Após a voz de execução, os diversos tempos dos movimentos serão executados aos comandos intercalados: “TEMPO1!, TEMPO 2 !, TEMPO 3 !, etc”. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPOS!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”.


7 – INSTRUÇÃO SOBRE  POSIÇÕES


Posições:
• SENTIDO – nesta posição, o juvenil ficará imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente

inclinado para a frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para a frente e na mesma altura, As mãos espalmadas, colocadas à parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.
Para tomar a posição de “Sentido”, o juvenil unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colá-las às coxas. Durante a execução deste movimento, afastará os braços cerca de 20 centímetros do corpo, antes de colar as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O homem tomará a posição de “Sentido” ao comando do “SENTIDO!”.
• DESCANSAR – estando na posição de “Sentido”, ao comando de ‘DESCANSAR!”, deslocará o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a planta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada às costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do desbravador ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel.
• À VONTADE – o comando de “À VONTADE!” deverá ser dado quando os juvenis estiverem na posição de “Descansar”. Achando-os na posição de “Sentido”, deverá ser dado primeiro o comando de “DESCANSAR!” e, em seguida, o de “À VONTADE!”. A este comando, manterá o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, falar, beber, etc. Para cessar a situação “À vontade!” o instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÃO! CESSAR O À VONTADE!”. Então, individualmente, tomarão a posição de “Descansar”. O instrutor poderá de acordo com a situação, introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “`A VONTADE!”. Tais restrições, porém não devem fazer parte da voz de comando.
• EM FORMA – ao comando de “COLUNA POR UM, ou FRENTE PARA TAL PONTO” seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada um deslocar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço esquerdo distendido para a frente, tomará a distância regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a posição de “Descansar”.
• FORA DE FORMA – ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, romperão à marcha e sairão de forma com rapidez. Quando necessário, o

• comando será precedido da informação “NAS PROXIMIDADES”, a qual não fará parte da voz de comando. Neste caso, os desbravadores deverão manter a atenção no seu instrutor, permanecendo nas imediações.


8 – PASSOS
 

-Cadência - é o número de passo executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado. Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos : ordinário, sem cadência, de estrada e acelerado.
- Passo Ordinário – é o passo com aproximadamente 75 centímetros de extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 passos por minuto. Neste passo, o desbravador conservará a atitude marcial.
- Passo sem cadência – é o passo executado na amplitude que convém ao desbravador, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem cadência é obrigado a conservar a atitude correta, a distância e o alinhamento.
- Passo-de-estrada – é o passo sem cadência em que não há a obrigação de conservar a mesma atitude do passo sem cadência, embora  tenha de manter seu lugar em forma e a regularidade de marcha.
- Passo Acelerado – é o passo executado com a extensão de 75 a 80 centímetros, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.
Marcha em “Passo Ordinário”
• Rompimento – ao comando de ORDINÁRIO, MARCHE!”, levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com energia, levará também à frente o braço direito, flexionando-o para cima, até a altura da fivela do cinturão, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido,  mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30 centímetros naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos braços.
• Deslocamento – avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel. Os braços oscilam, transversalmente no sentido do deslocamento. A amplitude dos passos é de aproximadamente 40 centímetros para o primeiro e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 116 passos por minuto, marcada pela batida de toda a planta dos pés no solo.

• Alto – o comando de “ALTO!”, deve ser dado quando o juvenil assentar o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unido a seguir com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida, conforme prescrito para a tomada de “Sentido”.
• Marcar Passo – o comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas mesmas condições que o comando de “ALTO!”. O desbravador executará o alto e, em seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem à altura de 20 centímetros do solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de “Marcar passo” devem ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe dar  o comando do “ALTO!”, etc..
• .Em frente – o comando de ‘EM FRENTE!” deverá ser dado quando o pé esquerdo assentar no solo, o juvenil dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o é esquerdo, a marcha no passo ordinário.
• Trocar Passo – ao comando de “TROCAR PASSO!”, o juvenil levará o pé, que está atrás, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com o demais. Este comando será dado somente a título de aprendizagem.
Marcha em “Passo sem Cadência”
• Rompimento em marcha – ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, romperá a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante o deslocamento. Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo sem Cadência” – estando em marcha no passo ordinário, ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quanto então, iniciará o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar “ORDINÁRIO, MARCHE!”. Ao comando de “ORDINÁRIO!”, o homem-base iniciará a marcha no passo ordinário e os demais irão acertando o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a voz de “MARCHE!”, quando o pé esquerdo tocar no solo.
• Alto – estando em passo sem cadência, ao comando de “ALTO!” (com a voz alongada), o grupo dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando a posição “Sentido”.
. Marcha em “Passo de Estrada”
Em estradas e fora de localidades, para proporcionar maior comodidade à tropa, é permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de “PASSO-DE-ESTRADA, MARCHE!”, o juvenil marchará no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, beber, e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinário, é dado primeiro o comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!” e então se comandará “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
Os passos sem cadência ou de estrada não tem amplitude e cadência regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguido com o aumento da amplitude do passo e não com a aceleração da cadência, ou no passo de estrada, deverá percorrer 80 metros por minuto, ou seja, cerca de 106 passos de 75 centímetros.
Estando a tropa em “Passo-de-estrada”, comandar-se “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, antes de comandar “ALTO!”.
Marcha em “Passo Acelerado”
• Rompimento da marcha, partindo da posição de “Sentido” – ao comando de “ACELERADO”, o juvenil levará os antebraços, encostando-os com energia ao corpo formando com o braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas para dentro, com o polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de “MARCHE!”, levará o pé esquerdo com as pernas ligeiramente curva para à frente, o corpo no prolongamento da perna direita correrá cadenciadamente, movendo os braços naturalmente para a frente e para trás sem afasta-los do corpo. A cadência é de 180 passos por minuto. Em “Acelerado”, as pernas se dobram, como na corrida curta.
• Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo Acelerado” – estando a tropa marchando no passo ordinário, ao comando de “ACELERADO!”, levantará os antebraços como no item acima; a voz de “MARCHE!”, deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo ao solo; dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo com o que está prescrito para o início do “Acelerado”, partindo da posição de “Sentido”.
• Passagem do “Passo sem cadência” para o “Passo Acelerado” – se a unidade estiver marchando no passo sem cadência, antes do comando de “ACELERADO, MARCHE!”, comandar-se “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
• Alto – o comando deverá ser dado quando assentar o pé esquerdo no solo; dará mais quatro passos em acelerado e fará alto, unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os antebraços, colará as mãos às coxas com uma batida.
• Passagem do “Passo Acelerado” para o “Passo Ordinário” – estando em acelerado, a voz de comando deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no solo; dará mais três passos acelerado, iniciando, então, o passo ordinário com a perna esquerda.

 

9 – DESLOCAMENTOS CURTOS


Poderão ser executados ao comando de “TANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!”.  O número de passos será sempre ímpar. À voz de “MARCHE!”, romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos que tenham sido ordenados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo comando.


10 – VOLTAS


Todos os movimentos serão executados na posição “Sentido”, mediante os comandos abaixo:
• “DIREITA! ESQUERDA!  VOLVER!” - à voz de execução “VOLVER!”, o desbravador voltar-se-á para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares.
• “MEIA-VOLTA. VOLVER!” – será executada com “Esquerda Volver”, sendo a volta de 180 graus.
Em acampamentose nas situações em que seja difícil o clube executar voltas a pé firme, deverá ser comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”, para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, volverá a frente para o lado indicado com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser dado com a unidade na posição de “Descansar”.
EM MARCHA – as voltas em marcha só serão executadas nos deslocamentos no passo ordinário.
• “DIREITA (ESQUERDA). VOLVER!” – a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada no momento em que o juvenil assentar no solo o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito), ele dará um passo mais curto e volverá à direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito (esquerdo) na nova direção.
• “MEIA VOLTA! VOLVER!’ – a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o pé direito irá um pouco à frente do esquerdo, girando vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção.

 

Estando a unidade em passo sem cadência e sendo necessário mudar a sua frente, o comandante da fração poderá comandar “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”. A este comando, voltarão rapidamente para à frente indicada, prosseguindo no passo sem cadência.


OLHAR A DIREITA/ESQUERDA


(1) o comando de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)!” será dado
quando a tropa assentar o pé esquerdo no solo;
(2) a tropa dará um passo com a perna direita e, em seguida, outro com
a perna esquerda, mais enérgico, batendo com a planta do pé no solo, para
produzir um ruído mais forte. Simultaneamente com esta batida, a tropa volverá
a cabeça com energia, olhando francamente para o lado indicado e continuaráo deslocamento no passo ordinário;
(3) os homens da primeira fileira, assim como os da coluna do lado para
o qual a tropa estiver olhando NÃO realizarão o movimento com a cabeça.
(4) para que a tropa volte à posição anterior, será comandado “OLHAR

FRENTE!”. O comando será executado de forma semelhante ao prescrito na letra
“c.", itens (1) e (2), deste parágrafo, e a tropa volverá a cabeça para a frente,
continuando o deslocamento;
(5) nos desfiles, o comandante dará as vozes de comando com a face
voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade a quem será
prestada a continência.


O comando por apito,

  Se dá com o uso de silvos longos para advertência e silvos curtos para a execução. É usado principalmente para comandos de Marcha.
  Nota: Silvo= Som que sai do apito.
  ATENÇÃO- Um silvo longo.
  ORDINÁRIO, MARCHE- Um silvo longo, acompanhado de outro curto. (A execução é no silvo curto)
  Nota: O termo Ordinário: Refere-se ao tipo de passo; que pode ser, ordinário ou acelerado.
  ALTO- O mesmo tipo de silvo de Ordinário Marche.
  APRESSAR PASSO- Silvos curtos e repetidos.
  SEM CADÊNCIA- Dois silvos curtos.
  PASSO DE ESTRADA (Passo livre)- Três silvos longos.
Outros comando poderão ser combinados com o Clube.
Pode ser combinado ainda para fins de exibição, Marcha com Evolução, e outras execuções combinadas por tempo ou número de passos.

 

 

 

 

Formação básica e seus respectivos nomes

 

 

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